Ano VII


Texto: D-Fens

 

Dia 29 de novembro, dez anos sem George Harrison, o “beatle quieto”.

Não dá para não gostar dele – o cara era um beatle!… E lançou umas dez canções fantásticas depois do fim da banda, outras tantas boas, outras tantas chatas.

Agora, a pinta de guru avesso ao “mundo material” é uma papagaiada só…

Tá, será que São Francisco de Assis também moraria num castelo de 120 quartos – Friar Park, que o beatle adquiriu em 1970?

Na Rolling Stone Brasil de novembro, o filho de George, Dhani, comenta que, quando criança, achava que a profissão do pai era ligada à jardinagem, porque George passava um bom tempo interessado só nas plantas da sua propriedade gigantesca. “Ser o jardineiro, não conviver com ninguém e simplesmente ficar em casa, isso era muito rock and roll, sabe?”.

Claro, Dhani, muito rock and roll para quem não tem de acordar cedo para pagar o aluguel. Deve ser fácil esvaziar a mente na meditação quando o trabalho é uma abstração distante…

 

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Li que o novo disco da Gal Costa, só com composições de Caetano Veloso, segue a linha indie dos dois últimos discos do cantor. A linha da irrelevância, então…

 

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Pior filme do ano até agora: País do Desejo, do Paulo Caldas.

Se Fábio Assunção tentava se afastar das drogas, devia ter escolhido outro filme para atuar.

 

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